Blog 4/6/2025
Ana Martins, Managing Director – Compliance, Governance & Sustainability da Timestamp, explica o requisito regulamentar de literacia em IA, essencial para uma utilização adequada e conforme em todas as organizações.
O Regulamento da Inteligência Artificial (IA) entrou em vigor, de forma faseada, em agosto de 2024. Desde dia 2 de fevereiro de 2025, passou a ser aplicável a proibição de um conjunto de práticas de IA e a obrigação de literacia no domínio da IA.
De acordo com o Regulamento, a literacia significa adquirir as competências, o conhecimento e a compreensão que permitem aos fornecedores, aos implementadores e a outras pessoas afetadas, tendo em conta os seus respetivos direitos e obrigações no contexto deste Regulamento, realizar uma implementação informada dos sistemas de IA e tomar consciência das oportunidades e dos riscos colocados pela IA, bem como dos danos que esta pode causar. Os conceitos abordados dependem do contexto e incluem a correta utilização de aspetos técnicos na fase de desenvolvimento, as precauções a adotar durante a sua utilização, a melhor forma de interpretar os resultados gerados e, para aqueles que são afetados, a compreensão de como as decisões assistidas por estas tecnologias podem influenciar as suas vidas.
Assim o cumprimento desta obrigação abrange, entre outros, os seguintes aspetos:
• Proteção de direitos fundamentais e da segurança e saúde das pessoas;
• Garantia de controlo legal no contexto da inteligência artificial e da conformidade empresarial;
• Apoio à tomada de decisões informadas por todas as partes envolvidas nos sistemas de IA;
• Compreensão da aplicação correta de elementos técnicos durante o desenvolvimento dos sistemas;
• Implementação de medidas de proteção durante a utilização destas tecnologias;
• Interpretação adequada dos resultados gerados pelos sistemas;
• Esclarecimento do impacto das decisões automatizadas sobre os indivíduos afetados;
• Cumprimento das regulamentações em vigor no âmbito da IA;
• Promoção de inovação segura e fiável dentro da União Europeia;
• Sensibilização para benefícios, riscos e salvaguardas, bem como para os direitos e deveres associados ao uso destes sistemas.
Neste contexto a organização deve adotar uma abordagem estruturada para garantir que a literacia em inteligência artificial (IA) seja eficaz e alinhada com as suas necessidades específicas. Para isso, deve:
Adaptar a formação e a literacia em IA às funções desempenhadas pelos colaboradores
A TIMESTAMP apresenta uma abordagem 360ª à Inteligência Artificial, que inclui as vertentes de Conformidade Regulatória; Consultadoria tecnológica e funcional; e soluções Tecnológicas, suportando a sua empresa ao longo de todo o ciclo de vida dos projetos de IA, incluindo diagnósticos, desenho, desenvolvimento, implementação dos sistemas, até à sua monitorização.
Adequamos a Inteligência Artificial à sua estratégia de negócio, requisitos e necessidades, de forma ética e responsável, garantindo o uso de melhores práticas do setor, melhores tecnologias e alinhamento regulatório.
Partilhe este post
Blog | 11/6/2025
Como se preparar para o Regulamento DORA
Nuno Dias, Managing Partner - Digital Security & Governance na Timestamp, explica-nos como o Regulamento DORA impulsiona uma transformação profunda nas organizações, tornando a resiliência digital num eixo estratégico.
Blog | 16/4/2025
Regulamento da Inteligência Artificial: Orientações da Comissão Europeia sobre Práticas Proibidas
Ana Martins, Managing Director – Compliance, Governance & Sustainability da Timestamp, explica-nos as Orientações sobre as Práticas Proibidas de IA vindas da Comissão Europeia